“A Caixa tem um papel decisivo para o Brasil”, diz presidente

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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, é enfático ao afirmar que o banco “tem um papel decisivo nas ações do governo e de crédito” no país. De acordo com ele, a gestão atual conseguiu reposicionar a instituição financeira, avançando no acesso ao crédito da população e do setor produtivo, além de se consolidar como um braço social importante do governo Bolsonaro. Além disso, “somos o maior banco de financiamento às microempresas” e se tornarão em breve líderes em operação de crédito para o agronegócio brasileiro. “A Caixa tem um papel decisivo para o Brasil”, pois além de realizar o pagamento do auxílio emergencial, de oferecer o maior volume de crédito para as micro e pequenas empresas, também ofereceu mais de 90% do crédito para hospitais beneficentes e Santas Casas a menor taxa de juros da história”.

 

Presidente, o senhor está à frente de uma das instituições bancárias públicas mais importantes do país. Que avaliação o senhor faz da Caixa hoje para o Brasil?

É muito importante. A Caixa tem um papel decisivo em uma série de ações do governo e de crédito em geral. Então a Caixa faz todos os pagamentos sociais, fez o auxílio emergencial, faz o Auxílio Brasil, uma série de outros pagamentos sociais como esses. Além disso, tem a primazia do crédito, em especial do crédito imobiliário, e em especial do crédito para baixa renda, que se chama Casa Verde e Amarela. Estamos crescendo muito no crédito agrícola. Saímos de oitavo e já estamos em terceiro, e estamos indo para o segundo lugar. Somos o maior banco de financiamento às microempresas. Estamos desenvolvendo uma operação de microcrédito, o que ainda nenhum banco no Brasil faz de um modo pelo país inteiro. Além disso, somos o banco responsável pelas loterias, e realizamos toda a gestão do FGTS, e mais recentemente, há um ano, do DPVAT. Ou seja, a Caixa tem participação decisiva em uma série de ações no governo e como banco comercial.

A Caixa alcançou os três maiores resultados da sua história de mais de 160 anos com um lucro de R$50 bilhões nos últimos três anos. Isso mostra os avanços e os acertos do Governo Bolsonaro na sua área econômica?

Sim. O que acontece, foram mais de R$51 bilhões, mais de R$21 bilhões no primeiro ano. Nós tivemos no segundo ano, em 2020, toda a gestão do auxílio emergencial, foi um ano muito intenso para o Brasil. Nós chegamos a 3,5 milhões de operações de crédito. Ou seja, 3,5 milhões de famílias tiveram o seu crédito pausado por pelo menos 6 meses pela Caixa Econômica Federal. Então esse é um processo que realmente foi fundamental. O que significa isso? Quando nós assumimos o banco, a Caixa não era mais o banco da habitação. Ela era o quarto banco em crédito imobiliário. E por que isso? Porque tinha tido pouco lucro, como consequência de lucros menores, um volume de capital, de patrimônio líquido pequeno, e como consequência o Banco Central impôs restrições para a operação. Com dois meses, a Caixa, nós, nessa gestão, já tínhamos recuperado a liderança no crédito imobiliário e começado a emprestar não para as grandes empresas, mas para as micro e pequenas. Isso também é um ponto importante. Porque a Caixa teve perdas em gestões passadas por operações com grandes empresas que entraram em recuperação judicial e não pagaram. Então nessa gestão a gente emprestou para três empresas antes dessa gestão, hoje nós emprestamos para mais de 500 mil empresas. E, na minha opinião, o papel social da Caixa está muito mais alinhado em emprestar para micro e pequenas empresas, mais de 500 mil, pelo Brasil inteiro, em especial no interior do Norte e do Nordeste, do que emprestar para três empresas, das quais uma nem pagou direito. E aí tem outro ponto importante que é essa questão da inadimplência que acontece quando você tem empréstimos para grandes empresas.

A Caixa obteve no ano passado a melhor nota das instituições financeiras estatais do país do índice de gestão de governança junto ao Tribunal de Contas da União. Esse número caiu para a terceira posição em 2021. Como se deu esse processo de mudança e esse investimento em governança e gestão pública?

Isso. Quando nós assumimos, a Caixa estava em uma situação ruim em termos de governança. Os quatro balanços principais, ou seja, as operações principais da Caixa, que eram da Caixa Econômica Federal, uma holding de investimentos chamada CAIXAPAR, do FGTS, que a Caixa é gestora e tem 89 milhões de pessoas, e no fundo de investimento do FGTS, o FI-FGTS, esses quatro balanços estavam com ressalvas. O que significa isso? Os auditores escrevendo e havia problemas graves na gestão. Isso é uma ressalva. Nós recuperamos todos esses balanços, não há nenhuma ressalva hoje, pelo contrário. A Caixa é, não só como um banco estatal, mas como uma estatal, exemplo de gestão. De 378 estatais analisadas, a Caixa hoje é a terceira, sendo que as duas primeiras são estatais pequenas. Ou seja, nenhum banco e nenhuma estatal grande chegam perto da Caixa nas avaliações de governança do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria Geral da União (CGU), nós temos notas excelentes pelo Banco Central, pelas auditorias internacionais. Para você ter uma noção, em nota de cuidado com o meio ambiente, a Caixa tem a maior nota global pelo instituto Moody’s, e os outros três bancos que têm a mesma nota são da Irlanda, da Suécia e da Suíça. Ou seja, nenhum banco americano, da América Latina, ou asiático tem uma nota tão elevada quanto a Caixa, por exemplo, na questão do meio ambiente.

Atarde

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