A Bahia está entre os 12 estados impedidos de receber garantias da União para contratação de novos empréstimos, informou ontem a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão do Ministério da Fazenda responsável pela gestão das contas públicas e controlado pelo presidente em exercício Michel Temer. O veto de Temer inviabiliza o repasse dos R$ 600 milhões pleiteados junto ao Banco do Brasil pelo governo Rui Costa (PT), que atribuía a demora na transferência dos recursos a uma suposta perseguição dos rivais políticos. As restrições constam na versão final de 2017 do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, baseado no exercício fiscal de 2016. O documento estabelece quem pode ou não firmar operações de crédito lastreadas pela União, de acordo com notas referentes à Capacidade de Pagamento (Capag). Os 13 estados com conceito A ou B estão liberados. Os classificados com C, caso da Bahia, ou D ficam barrados. O novo boletim do Tesouro revela ainda que a Bahia obteve nota C desde 2014. Os níveis insuficientes de liquidez ou de poupança corrente, segundo a avaliação da STN, colocaram o estado na lista de impedidos.

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