Tensão: Apesar de alertas, Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira que seu país reconhecerá Jerusalém, a partir de agora, como capital de Israel, uma medida que promete gerar tensões no Oriente Médio e reduzir as possibilidades de um processo de paz entre israelenses e palestinos. As informações são da agência EFE.

“Determinei que é hora de reconhecer oficialmente Jerusalém como capital de Israel”, disse Trump em um discurso na sala de recepções diplomáticas da Casa Branca.

Donald Trump afirmou que sua decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel não deve ser interpretada como uma falta de compromisso com o processo de paz entre israelenses e palestinos, e prometeu que fará “todo o possível” para ajudar as partes a consegui-lo.

“Os Estados Unidos apoiarão uma solução de dois Estados se as duas partes chegarem a um acordo”, declarou Trump em discurso na sala de recepções diplomáticas da Casa Branca.

Conselho de Segurança da ONU analisará anúncio sobre Jerusalém nesta sexta-feira

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reunirá amanhã (8) para analisar uma resposta diante do anúncio dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.

A reunião de urgência foi solicitada por oito dos 15 integrantes do conselho: Bolívia, Egito, França, Itália, Reino Unido, Senegal, Suécia e Uruguai, informaram fontes diplomáticas.

A missão francesa na ONU confirmou posteriormente que a reunião ocorrerá nesta sexta-feira de manhã.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje que seu país reconhecerá, a partir de agora, Jerusalém como capital de Israel e ordenou o início do processo de transferência da embaixada, que atualmente está em Tel Aviv, para a Cidade Sagrada.

Assim que soube da decisão de Trump, o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, insistiu na necessidade de que o status final de Jerusalém seja resolvido em negociações diretas entre israelenses e palestinos.

Guterres reiterou sua oposição a qualquer “medida unilateral” que possa colocar em risco o processo de paz entre israelenses e palestinos.

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