A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estará monitorando ataques de candidatos às urnas eletrônicas durante a campanha deste ano. Um observatório do tema e uma espécie de disque-denúncia deverão ser criados.
Também o conselho federal da OAB se prepara para um acompanhamento detalhado do pleito de outubro. A preocupação é a de que “a eleição seja democrática, pacífica e sem insurgências”, segundo Daniel Castro da Costa, vice-presidente da comissão de direito eleitoral no órgão nacional.
O advogado Ricardo Vita Porto, recém-nomeado presidente da comissão de direito eleitoral da seccional paulista da OAB, diz que sua missão será “a defesa intransigente da democracia” e que ofensivas contra o sistema de votação e as instituições serão respondidas com providências no âmbito do Ministério Público e da Justiça Eleitoral.
Uma das estratégias é usar a força política e o poder de pressão do órgão sobre instâncias como o Ministério Público Eleitoral para contribuir para a realização de um pleito sob estabilidade e sem ameaças de deslegitimação.