Presidente do senado diz que é preciso defender a ‘democracia em tempos de atentados nocivos à sociedade brasileira’

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), fez uma defesa enfática da democracia e do judiciário brasileiro durante a abertura do Congresso Brasileiro de Magistrados, em Salvador.

Sem citar o presidente Jair Bolsonaro, Pacheco afirmou que o Congresso deve “combater excessos” que considerou nocivos para a sociedade.

“É preciso haver um fortalecimento das instituições. Como disse o governador Rui Costa aqui, é inimaginável que chegaríamos em 2022 precisando defender o judiciário. Precisamos defender a democracia em tempos de atentados nocivos à sociedade brasileira. Temos que ter coragem para defender o nosso judiciário e queria reafirmar aqui que eu respeito o poder judiciário do meu país”, disse o senador.
Falando para os magistrados, Pacheco ainda defendeu a aprovação da PEC 63, que trata sobre a reestruturação da magistratura brasileira, e que, segundo ele, deve ser discutida em breve no Senado.
O presidente Jair Bolsonaro tem tentado, sem provas, levantar suspeitas sobre a confiabilidade das urnas.

Embora autoridades repitam diariamente que as urnas são seguras e de o próprio Bolsonaro já ter admitido que não tem elementos para apontar irregularidades, o presidente da República persiste na estratégia de criar suspeitas sobre o processo eleitoral.

Bolsonaro chegou a sugerir que as Forças Armadas façam uma apuração paralela dos votos. Sobre esse ponto, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luiz Edson Fachin, disse que aceita colaborações, mas que a palavra final é da Justiça Eleitoral.

Fachin, disse nesta quinta-feira (12) que o país terá eleições limpas e que “ninguém e nada interferirá” na Justiça Eleitoral.

G1 Bahia

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